Argélia opõe-se a intervenção militar para travar golpe de Estado no Níger

Presidente argelino avisa que qualquer acção militar da CEDEAO “pode incendiar toda a região do Sahel”. Ultimato da organização africana termina na noite deste domingo.

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Apoiantes do golpe militar no Níger exibem bandeira da Rússia EPA/ISSIFOU DJIBO
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Os governos da Nigéria e de outros países da união política e económica da África Ocidental (a CEDEAO) dizem-se preparados para intervir militarmente contra os autores do golpe de Estado no Níger, onde um grupo liderado pelo general Abdourahmane Tchiani tomou o poder e afastou o Presidente eleito democraticamente em 2021, Mohamed Bazoum. A aproximação do fim do ultimato lançado pela CEDEAO ao general Tchiani — um prazo que termina na noite deste domingo — levou o Governo da Argélia a avisar que uma intervenção militar no Níger "pode incendiar toda a região do Sahel".

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