Incêndios: Menos 27% de fogos rurais e menos 70% de área ardida em 2023

O ano de 2023 regista, para já, o terceiro menor valor em número de incêndios e o quarto valor mais reduzido de área ardida, desde 2013, contabiliza o Ministério do Ambiente e da Acção Climática.

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Face à média da última década, área ardida é menor este ano LUSA/ANTÓNIO PEDRO SANTOS

Este ano regista, até 28 de Julho, menos 27% de incêndios rurais e menos 70% de área ardida, face à média da última década, divulgou este domingo o Ministério do Ambiente e da Acção Climática (MAAC).

Em comunicado, o MAAC refere que, comparando valores de 2023 com o histórico dos 10 anos anteriores "registaram-se menos 27% de incêndios rurais e menos 70% de área ardida relativamente à média do período". "O ano de 2023 regista, até ao dia 28 de Julho, o terceiro menor valor em número de incêndios e o quarto valor mais reduzido de área ardida, desde 2013", pode ler-se na nota.

Segundo o ministério, desde a aprovação do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais, assistiu-se a uma "diminuição dos incêndios nos meses de verão que tiveram origem no uso do fogo", além de uma "redução significativa dos incêndios com mais de 500/1000 hectares".

De acordo com os dados divulgados pelo ministério, em 2017 o investimento "em prevenção atingia cerca de 20% e 80% no combate", sendo que, actualmente, "cada um destes eixos conta com cerca de 50%".

"O investimento total nos dois eixos mais que duplicou face a 2017 (altura em que se investiram 143 milhões de euros), sendo 2023 o ano com o maior esforço de sempre (cerca de 500 milhões de euros)", explica o MAAC.

O Governo pretende, ainda durante este ano, aprovar um pacote legislativo para a propriedade rústica, apoiado nos relatórios e propostas apresentadas pelo Grupo de Trabalho para a Propriedade Rústica.

O objectivo, de acordo com a nota, "é responder aos problemas de gestão do espaço rural colocados pelos actuais regimes de compropriedade, de herança, nomeadamente as que questões colocadas pela herança jacente, vaga e indivisa e evitar a divisão abaixo da unidade mínima de cultura".