Governo “entreabriu a porta aos professores” o suficiente para PR promulgar
Reformulação do texto admite que “em próximas legislaturas”, mas também nesta, na leitura do Presidente, possam ser adoptadas “outras soluções” que somem aos direitos actuais.
Foram dois dias de silêncio por parte do Presidente da República desde que recebera a nova versão do decreto que acelera a progressão na carreira para os educadores de infância e professores que tiveram o tempo de serviço congelado durante quase dez anos. Mas, antes do almoço deste domingo, Marcelo Rebelo de Sousa admitia publicamente, e em directo nas televisões, que a sua intenção era promulgar o novo texto porque o Governo deixara pelo menos a “porta entreaberta” pelo “mínimo” que o Presidente exigia. Ou seja, apesar de já ter sido contado um terço do tempo congelado, isso não invalida que, no futuro, o restante possa vir a ser contabilizado também.
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