Setenta anos depois do armistício, as duas Coreias ainda estão em guerra

Acordo que suspendeu o conflito nunca foi convertido num tratado de paz e as relações intercoreanas não podiam ser piores. Ministro da Defesa russo em Pyongyang para o 70.º aniversário do armistício.

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Soldados norte e sul-coreanos encaram-se em Panmunjom, na Zona Desmilitarizada, símbolo do conflito entre os dois Estados vizinhos Reuters/YONHAP
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Quando a Coreia do Norte disparou “vários mísseis de cruzeiro” em direcção ao mar Amarelo, na quarta-feira da semana passada, ou quando a Coreia do Sul deu conta, no sábado, da chegada ao país de um submarino nuclear norte-americano, não o fizeram apenas para testar o funcionamento de material militar ou para ensaiarem manobras rotineiras de patrulhamento. Fizeram-no porque ainda estão em guerra – e porque prevêem continuar em guerra por tempo indeterminado.

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