Faz sentido que o Estado apoie a JMJ?
Apesar da visão crítica que tenho acerca de muitos dos desmandos da Igreja católica, a minha visão do ideal laico funda-se muito mais numa perspetiva liberal do que numa pulsão jacobina.
A poucos dias do início da jornada mundial da juventude, o tema do apoio e do financiamento público da iniciativa regressa, com naturalidade, à ordem do dia. A questão é absolutamente pertinente: faz sentido que um Estado laico como é o Estado português patrocine um encontro religioso? Faz sentido que mobilize meios e recursos para acolher um evento de natureza confessional? Faz sentido que se promulgue uma amnistia a propósito da visita ao país de um líder religioso?
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