Cabe aos arquitectos de amanhã (e aos de hoje) desenhar futuros férteis

Projecto que representa Portugal na Bienal de Arquitectura de Veneza organizou um seminário de Verão no Fundão, para aproximar futuros arquitectos da ecologia — em duas semanas de trabalho intensivo.

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Espelho d'água que o Ponto Atelier instalou no Centro para as Migrações do Fundão Alexandre Delmar e MAria Ruivo
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Do lado de lá do Zêzere, tons de verde, pinheiros que dividem o espaço com as minas da Panasqueira. É a Barroca Grande (Castelo Branco), “terra do volfrâmio” — hoje tungsténio —, tão desejado nos anos da Segunda Guerra Mundial (era usado para fazer balas e carros de combate). Do lado de cá, existe vegetação para trás e para a frente do sítio onde estamos, mas este ponto exacto da serra do Açor é um grande manto amarelo-torrado com uma aridez latejante. Há ali, ligeiramente acima de um aglomerado de rochas estranhas e duríssimas, um perímetro minúsculo em que uma ou outra árvore de pequeno porte ousam existir. Mas de resto, este pedaço de solo xistoso está totalmente descoberto.

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