Na Bienal de Veneza, a dança de Simone Forti altera o estado das coisas

Leão de Ouro na Bienal de Dança de Veneza para uma visionária cuja prática artística desde a década de 60 do século passado diluiu as fronteiras disciplinares entre dança, performance e escultura.

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Artista e coreógrafa norte-americana Simone Forti foi premiada com o Leão de Ouro da Bienal de Veneza cortesia Jason Underhill/ bienal de dança de veneza
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Altered States, ou Estados Alterados, dá título à Bienal de Dança de 2023, um departamento da Bienal de Veneza com direcção artística de Wayne McGregor, que premiou com o Leão de Ouro, prémio de carreira, a artista e coreógrafa norte-americana Simone Forti. Visionária pela amplitude da sua prática artística desde a década de 60 do século passado, Forti diluiu as fronteiras disciplinares entre dança, performance e escultura, entre o sujeito e o objecto, desestabilizando concepções de arte, de artista e de público, reenquadrando desde então o diálogo entre arte visual e dança contemporânea.

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