No Centro que vai perdendo gente, o “futuro das aldeias é ir fechando as portas”

Reportagem Estado da Nação. Nuno Marçal conduz mais do que uma biblioteca itinerante por um território em processo de despovoamento.

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Há 17 anos que o bibliomóvel leva livros e serviços do Estado às aldeias de Proença-a-Nova. Paulo Pimenta
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A carrinha branca de Nuno Marçal navega pela ondulação de pequenos montes e vales pontuados por oliveiras, vinhas e curtas manchas de pinhal que vão dar à aldeia de Estevês, no concelho de Proença-a-Nova. Quando pára à porta da casa de Felismina Rodrigues, a única habitada daquela rua, não demora muito até que a mulher de 62 anos vá ao seu encontro.

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