“Tostando debaixo do sol”. Ondas de calor e stress hídrico aumentam no Alentejo

Reportagem Estado da Nação. O que antes eram anomalias tornou-se frequente. Nível das barragens continua a descer. “Não soubemos preparar o terreno”

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Barragem do Monte da Rocha, em Ourique Rui Gaudêncio
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Descrever o impacto das ondas de calor no Alentejo será uma redundância se nos reportarmos ao historial deste tipo de eventos climáticos da região mais fustigada pelas ditas. O “hálito do Inferno”, figura de estilo a que Fialho de Almeida recorreu numa passagem dos Ceifeiros, o vento suão, “ou vento levante, passando o Estreito (de Gibraltar), todo abrasado da ascendência das areias africanas, veio sobre esses grandes vales argilosos do distrito de Beja, lançar a morte”, retrata o quotidiano “martirizante” dos que então trabalhavam os campos.

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