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O Curtas Vila do Conde vai ao mar com Augusto Cabrita

Fotógrafo de Amália, Paredes e Belarmino, mas também cineasta em nome próprio, Cabrita é um dos homenageados no 31.º festival de curta-metragem, que começa neste sábado e se prolonga até dia 16.

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O realizador Augusto Cabrita (1923-2003) vai ser homenageado no festival de Vila do Conde dr
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Augusto Cabrita (1923-2003) poderá dizer pouco ao leitor. É um nome que poderá acordar outro tipo de reconhecimento se dissermos que são suas várias das imagens mais icónicas de Amália Rodrigues, e que fotografou também Carlos Paredes, Carlos do Carmo ou Luiz Goes. Mas Cabrita, fotógrafo mordido pelo bichinho da imagem ainda adolescente e reconhecido internacionalmente, operador de câmara formado nos primeiros tempos da RTP, fotojornalista do Século Ilustrado, passou também pelo cinema. Os seus trabalhos mais reconhecidos na sétima arte foram como director de fotografia: para Fernando Lopes, em Belarmino (1964, trabalho pelo qual venceu aliás o Prémio Nacional de Cinema); Carlos Vilardebó, em As Ilhas Encantadas (1965, com Amália no papel principal); e António Faria de Almeida, em Catembe (1965), cause célèbre do cinema português interditada pela censura.

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