Sentada no jardim, de olhos fechados, num dia quente sabor Verão, a senhora loira de azul vestida só ouve o que chega do palco, rosto virado para outro lado, para o sol. À sua volta, neste anfiteatro no centro de Varsóvia, centenas de pessoas, essas sim, estão viradas para o artista, para a concha além do lago que guarda o pianista, à sombra de Chopin. Pelos ares ondula a música do compositor, herói da Polónia, que preserva o seu coração como um tesouro numa igreja.
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