A lição portuguesa para ensinar os EUA a travar as mortes por overdose
Desesperados com a escalada de overdoses, os EUA olham para a experiência portuguesa de descriminalização do consumo de drogas como modelo. Uma embaixada de especialistas foi lá explicar as vantagens.
“Se morrer, morro. Já enterrei a minha mãe e o meu pai. Sou o último dos irmãos vivos. Se for preso? Pelo menos durmo numa cama e tenho refeições garantidas”, desabafa Mark, um negro norte-americano, claramente exasperado porque já não chegou a tempo de conseguir uma refeição no frigorífico que o Project Weber/Renew, uma organização não-governamental dedicada à redução dos danos associados ao consumo de drogas, tem a funcionar no passeio em frente às suas instalações, numa zona degradada de Providence, no estado norte-americano de Rhode Island.
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