Ministra da Justiça responde a críticas: “Há razões objectivas” para a amnistia dos jovens

Catarina Sarmento e Castro defendeu no Parlamento que a sociedade e o direito, em particular, já tratam os jovens de forma diferente, distinguindo-os das restantes faixas etárias.

Foto
Governo propôs um regime de perdão de penas e amnistia para os jovens durante a Jornada Mundial da Juventude Rui Gaudencio
Ouça este artigo
00:00
04:46

Depois de se terem levantado dúvidas de constitucionalidade relativamente à proposta de lei do Governo que visa estabelecer um regime de perdão de penas e de amnistia para os jovens entre os 16 e os 30 anos a propósito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a ministra da Justiça considerou nesta terça-feira, no Parlamento, que “há razões objectivas”, e até “evidentes”, que “sustentam de modo suficiente esta medida”. O Parlamento dividiu-se no apoio ao executivo, tendo o PSD, o Chega e o PAN questionado o critério etário escolhido pelo Governo, ao passo que a IL, o PCP e o BE consideraram que este não é impeditivo.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.