Nas migrações, os líderes europeus não conseguem sequer concordar em discordar
Polónia e Hungria recusam aceitar as conclusões do Conselho Europeu. Morawiecki chegou com um plano alternativo ao Pacto das Migrações. Costa lembrou que “a solidariedade não é só para os fundos”.
O primeiro-ministro, António Costa, e o seu congénere polaco, Mateusz Morawiecki, falaram lado a lado à entrada para a reunião do Conselho Europeu, esta quinta-feira, em Bruxelas. Nenhum ouviu o que disse o outro, mas a justaposição das suas palavras permite compor um diálogo que ilustra na perfeição as divergências — profundas, e provavelmente irreconciliáveis — entre os Estados-membros quando o tema é a gestão de fluxos migratórios e a protecção das fronteiras externas da União Europeia.
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