Nas migrações, os líderes europeus não conseguem sequer concordar em discordar

Polónia e Hungria recusam aceitar as conclusões do Conselho Europeu. Morawiecki chegou com um plano alternativo ao Pacto das Migrações. Costa lembrou que “a solidariedade não é só para os fundos”.

Foto
António Costa diz que, "ao contrário do que os populistas dizem, os imigrantes não são um custo, pelo contrário" OLIVIER MATTHYS/EPA
Ouça este artigo
00:00
03:31

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

O primeiro-ministro, António Costa, e o seu congénere polaco, Mateusz Morawiecki, falaram lado a lado à entrada para a reunião do Conselho Europeu, esta quinta-feira, em Bruxelas. Nenhum ouviu o que disse o outro, mas a justaposição das suas palavras permite compor um diálogo que ilustra na perfeição as divergências — profundas, e provavelmente irreconciliáveis — entre os Estados-membros quando o tema é a gestão de fluxos migratórios e a protecção das fronteiras externas da União Europeia.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.