Estratégia para a Segurança Económica da UE não é contra a China nem a Rússia — só que é
Von der Leyen enquadrou a nova doutrina que visa conseguir um maior controlo das exportações da UE para nações autocráticas e do investimento de países hostis em empresas e infra-estruturas europeias.
Nas 14 páginas da comunicação sobre a nova Estratégia de Segurança Económica da União Europeia não aparece escrita nem uma única vez a palavra China, mas são claramente as políticas promovidas pelo país asiático, e segunda maior potência económica global, que estão na mira de Bruxelas, com vontade de arrepiar caminho para desenvolver a sua autonomia, pondo fim às dependências de um único país — “especialmente um que tem valores, modelos e interesses sistematicamente divergentes” dos seus.
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