Esta reportagem começa com um ponto prévio, em jeito de aviso à navegação: por mais que nos falem disto e daquilo, de despovoamento e de desertificação, de nada ser o que era, ou de que há muito por fazer, escolhemos partir para Miranda do Douro com as palavras do escritor J. Rentes de Carvalho ainda a ecoar na nossa cabeça, lidas no livro Trás-os Montes, o Nordeste, e que são palavras avisadas de quem conhece o Nordeste Transmontano com a cabeça e o coração. Não íamos desprevenidos, íamos abertos à experiência. Sabíamos que haveria sempre lugar ao deleite e ao espanto.
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