O futuro europeu da Moldova exige resistência, mas também “paciência e fé”

O pequeno país que faz fronteira com a UE e a guerra da Ucrânia vive numa encruzilhada. Na luta para se libertar da herança soviética e da pressão de Moscovo, o Governo conta com o apoio de Bruxelas.

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As bandeiras da UE e da Moldova numa manifestação a favor da adesão à União Europeia em Chisinau, a 21 de Maio REUTERS/Vladislav Culiomza
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Um grupo que não chega às quatro dezenas de pessoas, mais mulheres do que homens, cabelos grisalhos e T-shirts brancas vestidas como uma bata por cima da roupa, passeia-se em busca de sombra na longa avenida Alexandru cel Bun, no centro de Chisinau, sem prestar atenção às movimentações da polícia, concentrada numa única tarefa: desenrolar quilómetros de fita amarela com o aviso “Nu treciti!” (Não passar) para vedar o centro da cidade ao trânsito, durante todo o dia em que se realiza a cimeira da Comunidade Política Europeia — um evento que reúne mais de 40 chefes de Estado e governo do continente, e acontece a quase 35 quilómetros da capital.

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