Chefes da PSP ponderam “paragem de actividade” na Jornada Mundial da Juventude
Sindicato de Chefes da Polícia de Segurança Pública exige ser ouvido pelo Governo e pela direcção da PSP até fim de Junho. Caso contrário, irá “agir em conformidade”.
Os chefes da Polícia de Segurança Pública (PSP) ponderam uma "paragem de actividade" durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), caso a tutela não responda às suas reivindicações, disse à Lusa o presidente do sindicato que os representa.
"Até ao final deste mês temos de ser ouvidos e atendidos", afirmou o presidente do Sindicato Nacional da Carreira de Chefes da PSP, Rui Amaral, no final de um encontro nacional que reuniu cerca de 200 pessoas, em Lisboa.
Os chefes da PSP lamentam "a inacção governativa no que diz respeito à resolução dos principais problemas dos profissionais da PSP, de quem se espera um desempenho elevado para fazer face àquilo que é o factor essencial de sucesso de um evento como a Jornada Mundial de Juventude, que é a segurança".
Segundo Rui Amaral, os chefes da PSP querem ser ouvidos pela direcção da PSP e pelo ministro da Administração Interna e, caso não sejam atendidos nas reivindicações, prometem "agir em conformidade". "Haverá outras formas que podemos utilizar e falo em paragem de actividade", em Agosto, quando acontecem a JMJ, disse.
O sindicalista considera "inadmissível esperar 30 anos por uma promoção", ainda não terem sido abertos concursos na PSP referentes a 2022, não serem pagas horas extraordinárias e, "em final de carreira, promoverem e adoptarem uma política de mobilidade e colocarem os elementos a mais de 400 quilómetros de distância" de casa, disse Rui Amaral.