Mais casas públicas ou privadas? Indefinição na maior urbanização de Lisboa desde a Expo

Votação de nova versão do Plano de Urbanização do Vale de Santo António suscita forte debate sobre reais intenções da câmara. Há quem tema que os 2407 fogos não venham a ser todos de renda acessível.

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Vale de Santo António tem quase meia centena de hectares Pedro Cunha
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A aprovação da alteração do Plano de Urbanização do Vale de Santo António (PUVSA), referente à possibilidade de construir uma mega-urbanização num terreno de 48 hectares situados entre as freguesias da Penha de França e de São Vicente, originou um aceso debate sobre o modelo de habitação acessível, na tarde desta quarta-feira, na reunião da Câmara Municipal de Lisboa. Afinal, o plano de 2012, agora em revisão, é considerado a mais ambiciosa operação urbanística da cidade desde a Expo-98 e é por muitos visto como a derradeira oportunidade para construir habitação a custos controlados em grande escala na capital.

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