Miguel Miranda: “No fim, somos Atlântico e somos Portugal”

O geofísico Miguel Miranda despediu-se esta sexta-feira da vida académica e do laboratório do Estado que presidiu nos últimos dez anos, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

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Miguel Miranda na sua última aula na Faculdade de Ciências de Lisboa esta sexta-feira MATILDE FIESCHI
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Entre colegas da universidade e do mundo da ciência, governantes actuais e governantes antigos e vários amigos, o geofísico Miguel Miranda deu esta sexta-feira a sua lição de jubilação no Grande Auditório da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), em que falou da importância da ciência na política e da importância do renascimento das ciências naturais num planeta em mudança acelerada. O sistema científico português cresceu a partir da década de 1990 e apostou-se na investigação dentro das universidades, mas “algo se perdeu para os laboratórios do Estado”, que até essa altura faziam o grosso da ciência no país: “Os laboratórios do Estado foram o parceiro malvisto”, disse.

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