Homem detido por invadir jogo de futebol e pontapear guarda-redes em Ovar

O incidente aconteceu no Parque Desportivo Marques da Silva, no jogo entre o Ovarense e o União de Lamas. O suspeito agressor foi detido depois de ter fugido para a bancada.

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O alegado autor da agressão tinha 23 anos e foi detido por invasão da área do espetáculo desportivo Peter Glaser / Unsplash

A PSP deteve um adepto suspeito de ter invadido o relvado do estádio do Ovarense, durante o jogo de futebol com o União de Lamas, no domingo, e pontapeado o guarda-redes da equipa visitante, informou esta segunda-feira a força policial.

Em comunicado, a PSP refere que o suspeito, de 23 anos, foi detido por invasão da área do espectáculo desportivo.

O caso ocorreu no Parque Desportivo Marques da Silva, em Ovar, no distrito de Aveiro, durante o jogo de futebol entre as equipas da Associação Desportiva (AD) Ovarense e do União de Lamas, para o apuramento do 1.º classificado do Campeonato SABSEG, da Associação de Futebol de Aveiro.

Segundo a Polícia, o adepto terá entrado no terreno do jogo e pontapeado o guarda-redes do União de Lamas, tendo de imediato fugido para a bancada, local onde foi interceptado pelos polícias que se encontravam ali de serviço.

"O atleta foi transportado para o Hospital onde ficou em observações e cerca das 18h35 foi dado por terminado o jogo", refere a mesma nota.

Na rede social Facebook foram partilhados vários vídeos que mostram o momento em que o guarda-redes Nuno Dias é agredido com um pontapé por adepto com uma camisola da Ovarense.

O clube vareiro já repudiou de "forma veemente" os acontecimentos que ocorreram numa altura em que a equipa da casa estava a ganhar por 1-0.

"Tratou-se de um ato isolado, triste e que em nada é condizente com os valores instituídos na Associação Desportiva Ovarense", escreveu o clube num comunicado publicado na sua página na rede Facebook.

A Ovarense refere ainda que o jogo foi suspenso aos 48 minutos da primeira parte, perante a recusa do União de Lamas em retomar o jogo, mas rejeitou que houvesse falta de condições de segurança, lembrando que existia no local um efectivo policial de quase 30 elementos.