Um G7 em Hiroxima
A escolha de Hiroxima para a reunião do G7 é, em si mesma, uma poderosa mensagem para a encruzilhada em que se encontra o mundo.
1. Não foi, com certeza, por acaso que o primeiro-ministro japonês escolheu Hiroxima para a reunião do grupo das democracias mais ricas do mundo, a que preside durante este ano. “O simbolismo é, ao mesmo tempo, poderoso e deliberado”, escreve Kishida num artigo publicado na quarta-feira passada na Foreign Affairs. “A cidade que representei ao longo da minha carreira política foi destruída por uma bomba atómica, em 1945, a primeira vez que uma arma nuclear foi utilizada. Esta história terrível levou-me a fazer do desarmamento nuclear e da não-proliferação a missão da minha vida, animado pela ideia de um mundo sem armas nucleares.”
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.