Ex-adjunto aumenta pressão sobre Galamba e fragiliza actuação das secretas

O telemóvel de trabalho do ex-adjunto de Galamba é um elemento central da argumentação de Pinheiro. Ex-adjunto fala em “máquina de propaganda do Governo” e em “abuso de poder usado pelo Estado”.

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Frederico Pinheiro (à direita), ex-adjunto de Galamba, com João Nabais, o seu advogado, durante o seu depoimento na CPI da TAP Daniel Rocha
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O ex-adjunto do Ministério das Infra-Estruturas Frederico Pinheiro acusou esta quarta-feira o Governo de usar o Estado para o condicionar, argumentando que se realmente o objectivo do executivo fosse recuperar documentos confidenciais lhe teriam tirado também o telemóvel de serviço e não apenas o computador do ministério (o único equipamento que tinha as notas por si tiradas nas reuniões preparatórias da reunião secreta). Numa audição que durou cerca de cinco horas, Frederico Pinheiro aumentou a pressão sobre o ministro das Infra-Estruturas, João Galamba, que esta quinta-feira estará também a depor na comissão parlamentar de inquérito (CPI) à TAP. Pressão aproveitada pelos partidos à direita que vêem um ministro com menos condições para continuar no cargo.

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