Alunos negam propaganda pró-Putin em aulas de Russo em Coimbra. O reitor não comenta

Acusações feitas a Vladimir Pliassov não são confirmadas por alguns estudantes do antigo professor da Universidade de Coimbra. O reitor continua sem especificar motivos da rescisão do contrato.

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Universidade de Coimbra continua sem mencionar quais são as “actividades” que motivaram a rescisão do contrato com Vladimir Pliassov PAULO PIMENTA
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O antigo director do Centro de Estudos Russos, Vladimir Pliassov, viu o seu vínculo à Universidade de Coimbra (UC) terminado, via email, na última quarta-feira, na sequência de acusações de “propaganda russa” e de ser a favor da invasão russa da Ucrânia. A reitoria conimbricense justificou a demissão, na última quarta-feira, com a verificação de que “as actividades lectivas do referido Centro de Estudos Russos estariam a extravasar” o âmbito do “ensino exclusivo de língua e literatura russa” — até ao momento, não foram especificadas quais são estas “actividades” mencionadas pela Universidade de Coimbra. No entanto, estudantes actuais e antigos, ouvidos pelo PÚBLICO, não se revêem nas acusações e garantem que não se recordam de qualquer posição assumida em contexto de aula.

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