Andrea Abreu: “Se for para criar algo em que não acredite, saio da literatura e volto a vender cuecas”

Pança de Burro é o romance de estreia de Andrea Abreu, um sucesso inesperado em Espanha, uma tentativa de nomear um desejo “sujo, feito de elementos que dão nojo” e encontrar beleza.

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Andrea Abreu: “Se for para criar algo em que não acredite, saio da literatura e volto a vender cuecas” Lilia Ana Ramos Martín
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Andrea Abreu escreveu a infância de milhares de mulheres. O romance de estreia Pança de Burro (editado em Março pela Bertrand) cheira a açúcar, suor e terra; são memórias de Verões aborrecidos que se faziam eternos. Nele, duas amigas exploram as zonas cinzentas da amizade e da sexualidade (onde começa um e acaba o outro, na verdade?), tendo como pano de fundo os bairros da classe trabalhadora do Norte de Tenerife, algures nos primeiros anos da década de 2000.

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