Já há portugueses tratados com vírus que matam bactérias. Mas para ajudar mais é preciso “vontade política”

Terapia com bacteriófagos está a assumir-se como uma alternativa em casos excepcionais, numa altura em que a resistência das bactérias aos antibióticos aumenta de forma preocupante.

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Joana Azeredo dirige o Laboratório de Biotecnologia de Bacteriófagos da Universidade do Minho
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Com uma infecção pulmonar crónica por uma bactéria multirresistente a antibióticos, Eda Alves foi um dos primeiros doentes portugueses tratados com uma terapia que usa vírus para destruir bactérias. Nascida com fibrose quística, doença genética que faz com que seja mais fácil acumular bactérias nos pulmões, Eda teve que usar antibióticos desde a infância, sofria de intensas dores articulares e não conseguia fazer uma vida normal. Graças à ajuda da equipa de um hospital belga e à mediação de um laboratório da Universidade do Minho, está a ser tratada com bacteriófagos, vírus que infectam e matam bactérias, o que lhe permite abandonar os antibióticos durante algum tempo e melhorar substancialmente a sua qualidade de vida.

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