Erdogan tem mil formas de tentar evitar a derrota, mas os turcos estão atentos

A uma campanha de nervos vai seguir-se uma ida às urnas muito tensa. A oposição acredita na vitória, mas ninguém sabe o que o Presidente fará em caso de derrota.

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Em Samsun, Kemal Kiliçdaroglu teve de usar um colete à prova de balas por baixo do casaco ALP EREN KAYA/CHP/Reuters
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À distância, o final de campanha nas eleições presidenciais (e legislativas) de domingo na Turquia parece entusiasmante, com as sondagens a mostrarem um país dividido quase ao meio entre o candidato da oposição, Kemal Kiliçdaroglu, e o Presidente Recep Rayyip Erdogan, e Kiliçdaroglu à beira da vitória já na primeira volta. A última “sondagem das sondagens”, conhecida esta sexta-feira, mostra o opositor com 50% e Erdogan com 46% na primeira volta; e o opositor a obter 51% na segunda volta, contra os 49% do chefe de Estado. “Suspense”, comenta, no Twitter, o jornalista e escritor Yavuz Baydar. O problema é que, como no cinema, este suspense envolve tensão e medo.

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