Sempre advoguei que os magistrados no activo não devem ocupar cargos, sejam desportivos, sejam mesmos altos cargos públicos e políticos. Soldados para os quartéis, magistrados para os tribunais, seria uma imagem a recolher. Todavia, desde logo quanto a altos cargos públicos e cargos políticos, não é isso que sucede, colocando tais magistrados em situação pouco desejável para o exercício das suas funções no após regresso aos tribunais. Há laços que se estabelecem que, mesmo não atingindo patamares muito lesivos do interesse público e da legalidade, não deixam de “marcar” tais agentes da justiça. Mas, mesmo no exercício das suas funções, os magistrados deparam-se com situações que provêm do desporto.
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