A meio de uma tarde de amena temperatura, chego a Kadriorg, um parque verdejante que nunca se sente órfão da arte. Coube a Pedro, o Grande requerer a um arquitecto italiano, Nicola Michetti, o projecto para o Kadriorg, que se pode traduzir como “vale de Catarina”. Quando, uns anos mais tarde, em 1725, Pedro morre, o palácio sonhado, hoje um dos mais magnificentes exemplos do barroco na Estónia e mesmo no Norte da Europa, está ainda por acabar. Mas Catarina, a sua mulher, revela pouco interesse por um lugar que ela definia como frio e distante – mas tão do agrado, mais tarde, de czares, de governadores e até de presidentes da república.
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