Casal da Azoia, o grão-de-bico nacional e de categoria que José produz

Há quem não passe sem grão-de-bico em pratos clássicos ou em hambúrgueres, como substituto de proteína animal, mas não quer saber de que variedade se trata ou onde é produzido. O costume.

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José Azoia Rui Gaudêncio
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Os portugueses gostam tanto de grão-de-bico que o seu consumo, por questões históricas ou alterações da dieta alimentar, cresce suavemente de ano para ano, mas, pelos vistos, não querem saber onde nasce a leguminosa rica em proteína. O grão-de-bico é um bocadinho como aquele peixe que nos tira do sério e que até funciona bem em parelha: “para quem é, bacalhau basta”. Em rigor, a culpa nem é dos consumidores. Qual é a marca que menciona a variedade de grão que embala no frasco ou na lata? Não nos ocorre uma. É grão e siga a Marinha. Já os espanhóis, quando querem grão de categoria, pedem a variedade Pedrosillano (calibre pequeno e muito saboroso).

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