Uma estrela rap caiu do céu num arrabalde de Abidjan (e outros milagres do FEMUA)

O Festival des Musiques Urbaines de Anoumabo é uma escola de activismo social a caminho de se tornar utopia pan-africana. A 15.ª edição deixou um rasto de magia no ar.

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Seidou Traoré
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Gaou Production

Sentidos alerta, sobrolho franzido, Eto’o varre da esquerda para a direita e da direita para a esquerda o vaivém de gente e de motoretas que atravessa a rua principal de Anoumabo, numa tarde em que por milagre o bairro não está encurralado em mais um monstruoso engarrafamento. A sua função é esperar – e espera. Ainda que por estes dias tenha sido promovido a faz-tudo do gigante Baresi, um olheiro local que se gaba ao Ípsilon de ter colocado o burquinês Abdoul Bandaogo no Trofense e a quem foi confiada a organização do torneio de futebol do FEMUA – Festival des Musiques Urbaines d’Anoumabo, o nosso cicerone é um dos incontáveis desempregados de um país em que pelo menos um quarto da população activa (e talvez mais de metade dos jovens) não tem trabalho.

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