Um “messias” no centro do “culto” que se tornou o CES

A linha de Boaventura de Sousa Santos foi-se tornando “hegemónica” no centro de investigação, afastando alguns dos investigadores seniores que ajudaram a construí-lo.

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Boaventura de Sousa Santos dirigiu o CES durante 41 anos e é, desde 2019, director emérito SERGIO AZENHA

Um dos centros de investigação que ajudaram a definir as Ciências Sociais em Portugal foi, ao longo das últimas décadas, trocando os temas clássicos do campo pelas Epistemologias do Sul, que definem a obra do seu director emérito. Essa linha tornou-se “hegemónica” e passou a assemelhar-se a um “culto”. O retrato é feito na primeira pessoa por três investigadores da “velha guarda” do Centro de Estudos Sociais (CES).

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