“Tinha-me sequestrada”: activista argentina acusa Boaventura de Sousa Santos de agressão sexual

Moira Ivana Millán diz que o director emérito do Centro de Estudos Sociais forçou contacto sexual em 2010 após uma palestra que deu como convidada na Universidade de Coimbra.

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Boaventura de Sousa Santos não respondeu às tentativas de contacto do PÚBLICO Sérgio Azenha

A activista argentina mapuche Moira Ivana Millán acusou esta quinta-feira o sociólogo Boaventura de Sousa Santos, director emérito do Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra, de agressão sexual, em declarações ao PÚBLICO. “Atirou-se para cima de mim no sofá”, “tentou beijar-me”, “pôs-me as mãos em cima”, diz Millán sobre contactos que diz terem sido não consensuais após uma palestra que deu numa aula de pós-graduação na Universidade de Coimbra em 2010 a convite do sociólogo. A activista argentina já tinha relatado a alegada agressão numa intervenção pública há menos de um ano e a sua história veio agora juntar-se às acusações de assédio moral e sexual por alguns membros do Centro de Estudos Sociais.

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