Beatriz Batarda e o desejo de compreender a mudança
A partir da sua experiência como professora, a encenadora e actriz aventurou-se na escrita para o palco. C., Celeste e a Primeira Virtude, no São Luiz, é uma extensão das suas inquietações.
Há sempre o fosso geracional entre mestres e discípulos, entre alunos e professores. Com isso já se conta, mas Beatriz Batarda sente que algo mais profundo se vem infiltrando na sua relação enquanto educadora com os futuros actores que lhe passam pelas mãos. “O mundo está a sofrer mudanças muito rápidas – e que não compreendo”, desabafa com o PÚBLICO a encenadora e actriz, sabendo que, mesmo continuando a pisar os palcos, “sem estar presa a uma linguagem muito antiga”, se sente um pouco perdida na sua transmissão de conhecimento.
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