Papa pede diálogo entre Israel e Palestina e paz na Ucrânia na sua mensagem de Páscoa
Cerca de 100.000 pessoas, segundo fontes do Vaticano, reuniram-se na Praça de São Pedro para ouvir a mensagem da Páscoa e receber a bênção ‘Urbi et Orbi’, após a missa do domingo de Páscoa.
O Papa expressou este domingo a sua preocupação com a violência nos últimos dias em Israel e na Palestina e apelou ainda à paz na Ucrânia durante a sua mensagem de Páscoa, durante a eucaristia na Basílica de São Pedro.
"Neste dia, confiamos a ti, Senhor, a cidade de Jerusalém, a primeira testemunha da tua ressurreição. Expresso a minha profunda preocupação pelos atentados destes últimos dias, que ameaçam o desejado clima de confiança e respeito recíproco, necessário para retomar diálogo entre israelitas e palestinianos, para que a paz reine na Cidade Santa e em toda a região", disse o Papa Francisco.
Cerca de 100.000 pessoas, segundo fontes do Vaticano, reuniram-se na Praça de São Pedro para ouvir a mensagem da Páscoa e receber a bênção Urbi et Orbi, após a missa do domingo de Páscoa.
A tensão no Médio Oriente tem aumentado, após uma relativa acalmia no conflito israelo-palestiniano observada desde o início do Ramadão, mês sagrado dos muçulmanos que teve início a 23 de Março.
A violência começou na quarta-feira com confrontos entre a polícia e fiéis muçulmanos na mesquita Al-Aqsa, em Jerusalém.
Nos últimos dias, ocorreram ataques mútuos com foguetes e artilharia entre as forças de segurança israelitas e palestinianos, nomeadamente do grupo Hamas, que atingiram o território israelita, a Palestina e o Sul do Líbano.
O Papa Francisco fez ainda um novo apelo pela paz na Ucrânia durante a sua mensagem de Páscoa, na qual também pediu "luz" sobre o povo russo e rezou para que a comunidade internacional trabalhe "pelo fim do conflito".
"Ajude o amado povo ucraniano no caminho da paz e ilumine o povo russo com a luz da Páscoa. Conforte os feridos e aqueles que perderam os seus entes queridos na guerra e faça com que os prisioneiros voltem sãos e salvos com suas famílias", declarou o Papa.
"Abra os corações de toda a comunidade internacional para trabalhar pelo fim desta guerra e de todos os conflitos que mancham o mundo de sangue", disse o Papa.