Ministro da Defesa confirma preparativos para contra-ofensiva ucraniana
Ucrânia pode iniciar contra-ofensiva em breve.
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O ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, confirmou esta quinta-feira, em Atenas, que o exército ucraniano está a preparar-se para uma contra-ofensiva contra as forças russas.
A preparação inclui o treino de tropas e a avaliação de como “fornecer o equipamento militar proveniente” dos aliados da Ucrânia, disse Reznikov aos jornalistas no final de um encontro com o homólogo grego, Nikos Panagiotopoulos.
O ministro não referiu prazos para o início da contra-ofensiva e, segundo o secretário do Conselho de Defesa e Segurança da Ucrânia, Oleksii Danylov, apenas um número muito reduzido de pessoas conhece os detalhes da operação. “A data do início de certas operações militares e acções militares só é conhecida por um círculo muito pequeno de pessoas”, disse Danylov, citado pela agência noticiosa ucraniana UNIAN.
Os meios de comunicação social gregos noticiaram que a visita de Oleksii Reznikov visava pedir mais ajuda militar à Grécia, mas nem ele nem Panagiotopoulos se referiram à questão. Reznikov limitou-se a agradecer a Panagiotopoulos o equipamento militar já enviado, segundo a agência espanhola EFE.
Antes desta reunião, a Grécia tinha deixado claro que não iria entregar tanques Leopard a Kiev, com a justificação de que o país precisa deles para a sua estratégia de defesa. No final de 2022, Atenas enviou 40 veículos de combate de infantaria BMP-1 de fabrico soviético para a Ucrânia, como parte de um acordo rotativo com a Alemanha, que por sua vez enviou 40 tanques Marder para a Grécia.
Reznikov disse que a Ucrânia pretende continuar a cooperação com a Grécia após a guerra iniciada com a invasão russa em 24 de Fevereiro de 2022. O ministro ucraniano precisou que a Grécia poderá ajudar a Ucrânia a desenvolver “as suas capacidades navais”, dada a sua vasta experiência nos campos náutico e marítimo.
Panagiotopoulos disse que a Grécia aderiu a todas as sanções contra a Rússia, “apesar dos custos para a economia grega”, e condenou mais uma vez a “guerra cruel” desencadeada pela invasão russa da Ucrânia.