Focos de gripe das aves na Europa quase duplicaram nos últimos dois anos

Em Portugal, a Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária refere que não há novos focos desde Novembro de 2022, mas doença continua a ser “alvo de especial vigilância” pela autoridade.

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O aumento de infecções em aves selvagens tem sido mais saliente desde o início de 2022 RONEN ZVULUN/REUTERS

Os casos identificados do vírus de gripe das aves na Europa continuam no radar europeu. No último ano e meio, ou seja, desde Outubro de 2021, houve quase o dobro de aves infectadas face aos cinco anos anteriores – nos quais existem registos da Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA, na sigla em inglês). O aumento dos casos de gripe das aves de alta patogenicidade (com alto risco de provocar doença) tem duas justificações principais: as rotas migratórias mais longas das aves selvagens, que aumentam o número de locais por onde o vírus circula; e uma provável alteração genética dos vírus da gripe aviária, que os tornarão mais transmissíveis.

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