“Na Europa, quem manda são os alemães” – Carlos Tavares atira-se ao e-fuel

Patrão da Stellantis critica cedência europeia para manter carros de combustão interna com combustíveis sintéticos depois de 2035. E afirma-se um europeu “preocupado” com a falta de visão na Europa.

Foto
Carlos Tavares (à esq.) na recepção ao Governo, em Mangualde, onde apresentou o projecto de produção de eléctricos naquela fábrica, a partir de 2025 Nelson Garrido

O patrão do grupo Stellantis, terceiro maior fabricante de carros do mundo (por volume de negócio), é o português Carlos Tavares, que assumiu o poder em 2014 e nunca deixa nada por dizer. Questionado pelo PÚBLICO sobre a recente decisão da Comissão Europeia de deixar uma porta aberta a que, depois de 2035, a indústria europeia pode continuar a fabricar carros com veículos térmicos desde que sejam usados com combustíveis sintéticos, Tavares foi peremptório, criticando esta cedência europeia ao que era uma exigência do governo de Berlim.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.