Um dia, apareceu em Alijó um homem simples e despojado, vindo dos lados de Resende ou de Baião, nunca se soube muito bem. Chegou com um cavalo, mas andava sempre apeado, trazendo o animal à rédea. Era baixo, forte e naturalmente sorridente, rindo a cada pergunta que lhe faziam, o que lhe granjeou simpatia geral. Quando lhe perguntaram pelo nome, respondeu que era Mário Soares. Não era, mas foi assim que passou a ser conhecido.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.