José Poças, médico há quatro décadas e director do serviço de doenças infecciosas do Centro Hospitalar de Setúbal, prepara-se para deixar o Serviço Nacional de Saúde (SNS) “com grande amargura”. Vai aderir à paralisação convocada pela Federação Nacional dos Médicos para esta quarta e quinta-feira, apesar de achar que esta é “a última arma” e de “não gostar de fazer greve por sistema por causa do preço” que este tipo de protesto causa aos seus doentes com “patologias que apenas têm resposta no SNS”. Mas desta vez, enfatiza, vai fazer greve “com toda a convicção”.
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