Uma estreia absoluta e a Pastoral de Beethoven pela Orquestra Metropolitana
A interpretação da OML dá conta das várias nuances bucólicas e dos efeitos que Beethoven inscreve na partitura, que mais do que pintura é, nas suas palavras, “expressão de sentimentos”.
Depois de um concerto de Carnaval, em tom de folia e com direito a máscaras, e de uma passagem pelo palco do Teatro São Luiz, na companhia de Bruno Nogueira e Rita Cabaço, na peça Outra Bizarra Salada, de Beatriz Batarda, a Orquestra Metropolitana de Lisboa lançou-se a um novo desafio, sob a direcção do seu maestro titular, Pedro Neves, dando provas da sua jovialidade e versatilidade. Era uma tarde de domingo cinzenta e chuvosa que não impediu o público de encher a sala do grande auditório do Centro Cultural de Belém. Desta feita, a proposta não era cénica, mas a de dar a ouvir, em estreia absoluta, o primeiro Concerto para Piano de Tiago Derriça e a Sinfonia n.º6 de Beethoven.
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