Juros: entre a exorbitância e a ninharia

Os depositantes que confiaram as poupanças aos bancos durante a pandemia preferem agora entregá-las ao Estado por uma simples e óbvia razão: chama-se bom senso.

Não era aceitável que os bancos portugueses continuassem mais tempo indiferentes à subida das taxas de juros dos depósitos a prazo. O facto de algumas instituições privadas o terem feito recentemente, tendo quinta-feira sido a vez da Caixa Geral de Depósitos, prende-se com dois tipos de razões: o risco de perda de clientes e o grande sucesso dos certificados de aforro.

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