Da periferia ao centro: movimento Vida Justa quer travar preços e distribuir o poder
Movimento criado nos bairros periféricos de Lisboa vai até à Assembleia da República manifestar-se contra o aumento do custo de vida e a falta de representação das pessoas mais carenciadas.
“As pessoas têm uma dificuldade enorme para sobreviver quanto mais para viver dignamente.” Miriam Carvalho, de 24 anos, vive no Cacém e só consegue pagar a renda com a “ajuda dos familiares”. Os “preços dos bens essenciais e da habitação estão a aumentar a cada semana” e as contas ficam mais difíceis de pagar. Se não fosse essa ajuda, “teria de ir para um quarto”, lamenta. A receber pouco mais do que o ordenado mínimo, trabalha na Amadora numa associação de apoio a imigrantes que todos os dias se queixam da falta de habitação. E alerta que já começa a ouvir histórias de “pessoas a passar fome”.
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