Catarina e o PSD. As vítimas da “geringonça” e do Chega
A saída Catarina Martins da liderança do Bloco de Esquerda era inevitável. Os ziguezagues do PSD não.
Houve os mais beneficiados com a reversão de uma série de leis da troika na altura do chamado Governo da “geringonça”. E há as suas vítimas políticas. Várias delas já caíram. Faltava Catarina Martins, a coordenadora do BE, que esta semana anunciou aquilo que já era esperado: que não pretende candidatar-se a novo mandato. Chega ao fim uma liderança de 11 anos em que, herdando um grupo parlamentar de três deputados, conseguiu o feito de chegar aos 19 lugares e influenciar o Governo do PS até se afundar de novo.
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