Os que vieram depois de Roberto Bolaño
Traçam caminhos singulares a partir de traumas colectivos, violência, medo, miséria, marginalidades. Não têm motivações nem estilos comuns.
Há uns anos chamaram-lhe “o efeito Bolãno”. Os autores latinos conseguiam entrada nos mercados literários internacionais a partir dos EUA depois do fenómeno Roberto Bolãno que, matando os pais — ou seja, todos os nomes conotados com o chamado realismo mágico que internacionalizaram a literatura da América Latina —, conseguiu impor-se com um estilo totalmente pessoal, diferente do exotismo, da magia, de assombros ou acontecimentos sobrenaturais. Preenchia-se o vazio deixado depois da mais do que consolidação de autores como Gabriel García Márquez, Mario Vargas Llosa, Julio Cortázar.
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