Se a unanimidade e o consenso entre os 27 chefes de Estado e governo da União Europeia no “apoio total” à Ucrânia não está em causa, o mesmo não pode ser dito em relação àquele que é, à partida, o principal ponto da ordem de trabalhos do Conselho Europeu, aquele que justificou a convocação desta reunião extraordinária em Fevereiro. A resposta europeia aos subsídios lançados pelos EUA à sua indústria é motivo de divergência entre as diversas capitais e, neste debate, Portugal, que deseja um reforço dos fundos europeus, aposta também na imposição de condições ao relaxamento das regras das ajudas de Estado, tentando deste modo evitar que sejam os países mais ricos da UE os grandes beneficiados.