O desmantelamento do Casal Ventoso “não foi perfeito”, mas abriu portas a uma cidade “mais segura”
Foram criadas equipas de rua e carrinhas da metadona. O fim do do Casal Ventoso, onde a droga imperava — e ainda impera —, “não foi perfeito”, mas iniciou respostas a pessoas com dependências.
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Entre o “absurdo” de criminalizar e a regulação dos mercados: que caminho para as drogas?
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A avalanche da droga, empurrada de bairro em bairro, desembocou na Pasteleira
Era uma manhã muito fria de Fevereiro de 1998. Sem grandes anúncios, a Câmara de Lisboa iniciou uma operação para destruir as tendas e barracas onde viviam muitos de que fizeram do Casal Ventoso casa por causa da droga. Avisavam as pessoas, retiravam os seus pertences, as máquinas vinham e mandavam tudo abaixo. “A Avenida de Ceuta foi cortada. Foi mesmo uma intervenção à grande”, recorda Elsa Belo, coordenadora técnica da Ares do Pinhal, uma IPSS que trabalha na área das dependências.
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