As autoridades mexicanas anunciaram, esta quinta-feira, que José Rubén Nava, antigo director do jardim zoológico da cidade de Chilpancingo, mandou matar quatro cabras-pigmeu que depois serviu na festa de final de ano.
A afirmação foi feita pelo director do Departamento de Fauna Silvestre do Meio Ambiente que, citado pelo The Guardian, acrescentou que a acção de Nava também colocou em risco a saúde das pessoas, uma vez que “esses animais não eram próprios para consumo humano”.
Segundo a agência Associated Press (AP), que não revela mais detalhes, o ex-director foi substituído no dia 12 de Janeiro depois de um veado ter morrido. Mas, de acordo com as autoridades, este não foi o único incidente que aconteceu: uma investigação apurou que Nava, alegadamente, comeu, vendeu e trocou outros animais por bens.
Na lista está uma zebra que, aparentemente, foi trocada por ferramentas e veados e gado vendidos a particulares, revela a AP. Não está claro se o antigo responsável do zoo está formalmente acusado.
No México, o tráfico de animais é um problema há vários anos, tendo em conta que era comum os traficantes de droga terem animais selvagens em casa. Esta semana, um leão fugiu de casa e atacou uma mulher, que acabou hospitalizada com ferimentos nas pernas, pulmão e crânio. O animal foi capturado na terça-feira e levado para um jardim zoológico local.