As metamorfoses dos corpos em Paris
O inverno parisiense tem sido marcado por grandes exposições antológicas. A de Oscar Kokoschka condensa tudo o que as une: o trabalho sobre o corpo.
Em Paris, Oskar Kokoschka brilha num Inverno dedicado a grandes retrospectivas. A cidade, e o país com ela, ainda não se refez do prémio Nobel atribuído a Annie Ernaux. Quando lá chegamos, com o Inverno já bem avançado, qualquer livraria ostenta, em lugar bem visível, uma estante cheia dos livros da escritora. Qualquer livraria, é mesmo qualquer livraria: desde a loja do aeroporto, que a encaixa entre canecas com a torre Eiffel e porta-chaves com o arco do Triunfo, até, por exemplo, a sofisticada L’Ecume des Livres, em pleno Boulevard Saint-Germain, quase ao lado do famosíssimo café Les Deux Magots, presença frequente no imaginário parisiense e, já agora, nos filmes da Nouvelle Vague.
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