Carlos Moedas pediu revisão dos preços e dos projectos da Jornada Mundial da Juventude
A partir de agora, o presidente da Câmara de Lisboa vai “coordenar directamente tudo aquilo que será feito” para a Jornada Mundial da Juventude.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa disse que pediu esta segunda-feira a revisão dos preços e dos projectos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e que, a partir de agora, vai coordenar "tudo directamente".
"Eu pedi ainda hoje a todos que olhem novamente para os preços, que olhem novamente para todos os projectos", afirmou o social-democrata à entrada para a Conferência Poder local, PRR e Descentralização em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto.
O autarca revelou ter dado ordem aos engenheiros e àqueles que estão a trabalhar todos os dias para rever "tudo aquilo que podem" nos projectos, mas dentro "daquilo que é necessário".
Contudo, o social-democrata garantiu que não abdica da segurança. "Nós temos de ter palcos com segurança, palcos que tenham realmente a capacidade de ter tudo aquilo que são os critérios de segurança para um evento como este."
Reafirmando que a Câmara de Lisboa não vai investir mais de 35 milhões de euros na JMJ, Moedas recordou ter sido "o primeiro político" a dizer que se devia ter "muito cuidado" com a despesa.
O autarca assumiu ainda que, a partir de agora, vai coordenar directamente tudo o que será feito.
"Portanto, o coordenador sou eu. Eu vou coordenar directamente tudo aquilo que será feito a partir de agora", frisou.
A Jornada Mundial da Juventude, considerada o maior acontecimento da Igreja Católica, vai realizar-se este ano em Lisboa, entre 1 e 6 de Agosto, sendo esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas. As principais cerimónias decorrerão no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.